Informações Gerais Chapada dos Veadeiros

Resumo

Localizada à 250 km de Brasília, o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros surpreende desde a estrada, e a cada passeio uma surpresa diferente. Conhecido por suas várias cachoeiras, é possível fazer uma viagem barata, com muita natureza e muita paisagem linda.

Fizemos esse roteiro em Julho/18 e os preços a seguir seguem essa data.

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Onde ficar:

Alto Paraíso de Goiás
A cidade mais estruturada próxima ao Parque é Alto Paraíso de Goiás, que é a mais conhecida para Chapada dos Veadeiros. Então se você gosta de pousadas mais “requintadas” e restaurantes mais variados, recomendo ficar em Alto Paraíso, mas saiba que a entrada do parque fica a 35 km.

Vila de São Jorge
A entrada do Parque fica na Vila de São Jorge, a qual é bem roots, ruas de terra, e estrutura bem mais simples. Por ser mais próxima da entrada do parque e sairmos tão cansados das trilhas, achei ótimo ficar na vila.
Ficamos na Pousada Valle das Pedras, era mais distante do centrinho de São Jorge, mas a vista de manhã é bem bonita, tem uma prainha por onde passa o rio nos fundos que dá para aproveitar. É um chalé individual com banheiro por R$170 a diária para casal, porém o café da manhã custa R$25/ pessoa.

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Cavalcante
Existem atrações bem conhecidas também na cidade de Cavalcante, que fica à 125 km da entrada do parque, então só vale a pena no dia em que for fazer os passeios por lá, os quais são todos em propriedade particular, paga-se a entrada e é obrigatório a contratação de guia.

Quando ir:

O Parque pode ser visitado durante o ano todo, com período de seca de maio a outubro e período chuvoso de novembro a abril.

Durante a estação chuvosa as cachoeiras estão com grande volume d’água, já que os rios e piscinas naturais estarão muito mais cheios. Nessa região de Chapadas, no período chuvoso existe risco de trombas d’águas, portanto, é preciso ter muito cuidado e mais indicado estar com guias. Esse período também é a alta temporada de férias de verão e carnaval, a qual deixa a cidade CHEIA de turistas e pode ser mais difícil visitar algumas das atrações.

No período de seca, algumas dessas cachoeiras poderão estar quase sem água, como foi o caso da Cachoeira do Abismo durante o nosso passeio e os rios da trilha dos cânions (foto), mas é mais seguro em relação as trombas d’águas e a água das outras cachoeiras ficam mais cristalinas sem as chuvas. Também é mais ideal para as atrações de longas caminhadas. Algumas trilhas do parque são abertas apenas nesse período.

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Para os meses de setembro e outubro, segundo nosso guia, é possível fazer as trilhas comendo as frutas do cerrado 🙂

É também importante ressaltar que conhecer certos atrativos pode ser mais fácil ou um pouco mais difícil, dependendo da época de sua viagem.

Como chegar:

Para quem vai de outros estados, o aeroporto mais próximo é o de Brasília, que fica à 3h00 de carro até Alto Paraíso.

De Brasília a Alto Paraíso:

Carro: É possível alugar carro diretamente no aeroporto, e claro, o mais indicado é reservá-lo previamente pela internet para pegar os melhores preços. Os prós dessa opção são que todos os passeios ficam distantes, portanto, dá mais mobilidade entre as cidades. Dica: O combustível é bem mais caro que em São Paulo nessa região, então para entregar o carro, abasteça na estrada durante a volta, pois em Brasília o litro do álcool chega a R$4,00.

Ônibus: Existe um ônibus da rodoviária de Brasília à Alto Paraíso por R$51,70, com horários bem restritos. Em Alto Paraíso não existem agências de turismo que fazem transportes até os passeios, então ficaria um pouco a cargo de carona ou carros contratados. Para ir até Cavalcante, encontramos algumas pessoas pedindo carona ao decorrer da rodovia.

Onde comer:

Preparem lanches para levar durante as trilhas, porque elas podem ser bem puxadas, dependendo do tipo de passeio que se queira fazer.

Para jantar, comemos um dia em cada uma das cidades. Por serem cidades pequenas, as opções são limitadas, então segue a recomendação de um restaurante para curtir em cada lugar:

Alto Paraíso de Goiás
* Vendinha 1961 ($$) – Esse restaurante tem uma grande variedade de pratos no menú, e para o frio de julho, tinha um rodízio de caldos por R$25 que estava delicioso.

Vila de São Jorge
Luar com Pimenta ($$) – Pizzaria de massa fininha e recheio bem temperado, com preço justo. A única coisa que me incomodou foi quererem cobrar R$10 de couver por pessoa sem estar avisado em lugar algum. Não quisemos pagar, a moça do caixa fez uma cara não muito agradável mas sem grande stress, pois era opcional. Então, certifique-se do valor desse couver, e se está de acordo antes de pedir.

Cavalcante
*Cervejaria Artesanal Arace ($$) – Boas cervejas e chopps em um lugar rústico e com uma deliciosa empanada CHILENA e outras comidas típicas.

* “Sem nome” ($) – É um restaurante bem local, entre um loja de açaí e uma pizzaria. A atendente é super simpática, a comida é boa e barata e tem variedade de cervejas artesanais em garrafa.

O que fazer:

Como eu disse, as atrações estão espalhadas principalmente pelas três cidades/vila já citadas. As atrações mais famosas de cada uma são:

Alto Paraíso/São Jorge:

  • Trilha dos Saltos
  • Trilha dos Cânions
  • Mirante do Abismo
  • Vale da Lua
  • Cachoeira de Almécegas

Cavalcante

  • Cachoeira Santa Bárbara
  • Cachoeira Capivara
  • Ponte de Pedra ❤

Para o próximo post, um roteiro de 3 dias em ritmo intenso entre as atrações de São Jorge e Cavalcante.

E fica um gostinho da Ponte de Pedra:

DCIM102GOPROGOPR2980.

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